Estudo da contribuição de problematização como fonte de estímulo ao acesso e interação de alunos do 9º ano em EaD
Palavras-chave:
Educação, Educação a Distância, MotivaçãoResumo
Com o objetivo desenvolver e avaliar o potencial motivacional de uma estratégia de ensino adequada a uma plataforma EaD para alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, este trabalho estudou a motivação dos mesmos. Motivação tem sua promoção, tanto por fatores externos quanto internos ao indivíduo. Uma das principais teorias neste campo é a da Autodeterminação, centrada em afirmar que seres humanos possuem natureza ativa e são propensos ao desenvolvimento saudável à autorregularão. Utilizando-se de uma abordagem problematizadora, foi desenvolvida uma sequência de atividades que envolvessem o uso do AVA. A coleta e análise de dados foi feita por: frequência de acesso ao fórum de discussão pelos alunos; verificação da assimilação do conteúdo; questionário sobre as motivações quanto ao uso do AVA; entrevista com os alunos e com o professor parceiro da disciplina. Sua análise foi realizada através da triangulação de dados e os resultados apresentados apontam que, após a realização da sequência didática, houve um aumento de 18 vezes no acesso ao AVA e o conteúdo foi ligeiramente melhor assimilado. Os alunos também têm sua motivação caracterizada igualmente como de regulação controlada e autônoma. Com isso, considera-se que a estratégia desenvolvida e aplicada neste trabalho foi positiva.
Referências
Alves-Mazzotti, A. J.; Gewandsznajder, F. (1999). O Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira.
Bedin, C.; Delizoicov, N. C (2012). Uma perspectiva problematizadora para o ensino de alimentos transgênicos. IX ANPED SUL Seminário de pesquisa em educação da região sul [Anais de congresso]. Recuperado de http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2250/289.
Bergamini, C. (1997). W. Motivação nas organizações. São Paulo: Atlas.
Boruchovitch, E.; Bzuneck, J. A. E Guimarães, S. E. R. (2010). Motivação para aprender: aplicações no contexto educativo. Rio de Janeiro: Vozes.
Brasil. Ministério da Educação. MEC. (2014). Desenvolvimento, aprimoramento e consolidação de uma educação nacional de qualidade - educação a distância na educação superior. Website (MEC) Recuperado de http://www.brasil.gov.br/educacao/2014/09/ensino-superior-registra-mais-de-7-3-milhoes-de-estudantes.
Delizoicov, D.; Pernambuco, M. M.; Angotti, J. A. (2002). Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez.
Denzin, N. (1978). The research act: a theoretical introduction to sociological methods. New York: Mc Graw-Hill.
Deci, E. L., Vallerand, R. J., Pelletier, L. G., Ryan, R. M. (1991). Motivation and Education: The Self-Determination Perspective. Educational Psycologist, Philadelphia, 26, (3-4), 325-346.
Dias, N. A. M. et al. (2014). Influência da internet no processo de ensino-aprendizagem dos alunos escola estadual Rubens Rangel. V ENALIC Encontro nacional das Licenciaturas [Anais de congresso]. Recuperado de http://enalic2014.com.br/anais/anexos/1180.pdf.
Engel, G. I. (2000). Pesquisa-ação. Revista Educar, (16), 181-191.
Freire, P. (1977). Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Kasseboehmer, A. C., Guzzi, M. E. R., Ferreira, L. H. (2012). Participação de estudantes em atividades investigativas: a influência do ambiente escolar para a motivação. XVI ENEQ Encontro Nacional de Ensino de Química e X EDUQUI Encontro de Educação Química da Bahia [Anais de congresso]. Recuperado de http://www.portalseer.ufba.br/index.php/anaiseneq2012/article/view/7154/4963.
Miranda, F. N., Tonini, A. M. (2013). Estratégias pedagógicas de ensino-aprendizagem nos cursos técnicos do CEFET-MG na modalidade a distância. V SIEAD Seminário Internacional de Educação à Distância [Anais de congresso]. Recuperado de https://www.ufmg.br/ead/seminario/anais/pdf/Eixo_3.pdf.
Oliveira, S. C. O, Gentil, J. L. F. (2006). Animação de fóruns virtuais de discussão – novo caminho para a aprendizagem em EAD via web. Revista Novas Tecnologias na Educação, 4 (2), 01-11.
Palloff, R. M.; Pratt, K. (2004). Quem é o aluno virtual? Um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: ArtMed.
Punhagui, G. C.(2012). Autoavaliação na aprendizagem de língua inglesa: limites e possibilidades para a autorregulação. Dissertação de Mestrado em Educação. Londrina: Universidade Estadual de Londrina. Recuperado de http://www.uel.br/pos/mestredu/images/stories/downloads/dissertacoes/2012/2012_-_PUNHAGUI_Giovana.pdf.
Saraiva, T. (1996). Educação a distância no Brasil: lições da história. Em Aberto, 16, (70), 17-27.
Toledo, P. B. F., Albuquerque, R. A. F., Magalhães, A. R. (2012). O Comportamento da Geração Z e a Influência nas Atitudes dos Professores. IX SEGeT Simpósio de excelência em gestão e tecnologia [Anais de congresso]. Recuperado de http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/38516548.pdf.
Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Tradução de Lólio Lourenço de Oliveira. Educação e Pesquisa, 31 (3), 443-466.
Vernon, M. D. (1973). Motivação humana. Petrópolis: Vozes.