Análise da satisfação dos estudantes de um curso técnico EaD
Palabras clave:
Ensino a Distância, Ambiente Virtual, Aprendizagem.Resumen
A oferta dos cursos na modalidade a distância, principalmente no âmbito das Instituições Federais de Ensino, tem tido ao longo dos últimos anos, uma taxa significativa de estudantes aderentes, porém também possui um alto número de evasão de alunos. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo analisar a satisfação dos alunos do Curso Técnico em Administração EaD do Instituto Federal Farroupilha – Campus Santa Rosa, nos aspectos relativos à acessibilidade, interatividade e usabilidade no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Participaram da pesquisa 79 alunos do curso EaD, composto por um público predominantemente feminino, 76%, em que 27% dos estudantes já possuem ensino superior e 61% já possui um curso técnico. São estudantes oriundos dos polos a distância das cidades de São Miguel das Missões, Sobradinho, Santo Ângelo, Nova Palma e da cidade de Três Passos no estado do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi aplicada no período de julho a agosto de 2016. Quanto à metodologia utilizada caracterizou-se como exploratória, descritiva, bibliográfica, estudo de caso, utilizando de uma abordagem quantitativa e qualitativa. Como resultados percebeu-se que do total dos alunos, 54,1% escolheram o curso por uma questão de oportunidade, estando 84,9% dos discentes satisfeitos quanto à acessibilidade ao AVA, 85% satisfeitos quanto à interatividade junto a seus tutor presencial, 76% satisfeitos no que tange a interação com seus tutores a distância. Já no que tange ao uso da plataforma, 88,5% apresentaram-se satisfeitos, e mais de 90% apresentam-se satisfeitos com a dinâmica do curso.Citas
ALMEIDA, M. E. B. Educação, ambientes virtuais e interatividade. In: SILVA, M. (Org.). Educação on-line: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2006. p. 203-218.
ALVES, J. R. M. A história da EAD no Brasil. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. M. M. (Orgs.). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. p. 9-13.
ALVES, T. M. F.; MENEZES, A. H. N.; VASCONCELOS, F. M. B. P. Crescimento da educação a distância e seus desafios: uma revisão bibliográfica. REVASF, Petrolina, v. 4, n. 6, p. 63-74, 2014. Disponível em: http://periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/viewFile/565/249. Acesso em: 28 set. 2017.
ARIEIRA, J. O. et al. Avaliação do aprendizado via educação a distância: a visão dos discentes. Ensaio: avaliação e políticas públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 17, n. 63, p. 313-340, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v17n63/v17n63a07.pdf. Acesso em: 26 set. 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA [ABED]. Censo EAD.BR: Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil 2015. Traduzido por Maria Thereza Moss de Abreu. Curitiba: Inter Saberes, 2016. Disponível em: http://abed.org.br/arquivos/Censo_EAD_2015_POR.pdf. Acesso em: 26 set. 2017.
BRASIL. Casa Civil. Lei nº 9394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 26 set. 2017.
BRASIL. Casa Civil. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf. Acesso: 26 set. 2017.
BRASIL. Casa Civil. Decreto nº 7.589, de 26 de outubro de 2011. Institui a Rede e-Tec Brasil. 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7589.htm. Acesso em: 26 set. 2017.
CORRÊA, J. Educação a distância: orientações metodológicas. Porto Alegre: Artmed, 2007.
DRUCKER, P. F. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1993.
FARIA, A. A.; LOPES, L. F. Práticas pedagógicas em EaD. Curitiba: InterSaberes, 2014.
FIUZA, P. J.; SARRIERA, J. C. Motivos para adesão e permanência discente na educação superior a distância. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v.33, n.4. p. 884-901, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n4/v33n4a09.pdf. Acesso em: 26 set. 2017.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GRESSLER, L. A. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. 2. ed. rev. São Paulo: Loyola, 2004.
GUAREZI, R. C. M.; MATOS, M. M. Educação a distância sem segredos. Curitiba: Inter Saberes, 2012.
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA [IFF]. Histórico da EaD no IF Farroupilha. Santa Maria: IFF, 2015. Disponível em: http://portal.iffarroupilhaead.edu.br/369/. Acesso em: 28 set. 2017.
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA [IFF]. Projeto Pedagógico do Curso. Técnico em Administração SUBSEQUENTE EAD-Campus Santa Rosa. Santa Rosa: IFF, 2016. Mimeo.
KOTLER, P. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
KOTLER, P.; FOX, K. E. A. Marketing estratégico para instituições educacionais. São Paulo: Atlas, 1994.
MACHADO, L. D.; MACHADO, E. C. O papel da tutoria em ambientes de EAD. In: Congresso Internacional de Educação a Distância, 11., Salvador, 2004. Anais do 11º CIED. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/022-TC-A2.htm. Acesso em: 26 set. 2017.
MACHADO, D. P.; MORAES, M. G. S. Educação a distância: fundamentos, tecnologias, estrutura e processo de ensino e aprendizagem. Curitiba: Érica, 2015.
MAIA, C.; MATTAR, J. A. ABC da EaD: a educação a distância hoje. 1. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MORAN, J. M. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/educacao_online/modelos.pdf. Acesso em: 18 ago. 2016.
MUNHOZ, A. S. O estudo em ambiente virtual de aprendizagem: um guia prático. Curitiba: Inter Saberes, 2013.
OBREGON, R. F. A. O padrão arquetípico da alteridade e o compartilhamento de conhecimento em Ambiente Virtual de Aprendizagem. 2011. 210 f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/94907/298264.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 26 set. 2017.
PAULINO FILHO, A. R. Moodle: um sistema de gerenciamento de cursos (versão 1.5.2+). Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Universidade de Brasília. 2005. Disponível em: http://www.ufrgs.br/nucleoead/download/livro_moodle.pdf. Acesso em 22 abr. 2016.
PIAGET, J. Para onde vai à educação? Rio de Janeiro: UNESCO, 1978.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
REINERT, J. N.; REINERT, C. Estudante não é cliente: é parceiro. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 29., Brasília, 2005. Anais do XXIX EnAnPAD. Disponível em: http://www.anpad.org.br/~anpad/eventos.php?cod_evento=1&cod_evento_edicao=9&cod_edicao_subsecao=30&cod_edicao_trabalho=302. Acesso em: 26 set. 2017.
RIBEIRO, R. A. Introdução à EAD. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
SAMPIERI, R. H.; CALLADO, C. F.; LUCIO, M. P. B. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.
SILVA, R. S. Moodle 2 para autores e tutores - Educação a Distância na Web 2.0. 3. ed. São Paulo: Novatec Editora, 2013.
SOUZA, S.; FRANCO, V. S.; COSTA, M. L. F. Educação à distância na ótica discente. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 42, n. 1, p.99-113, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v42n1/1517-9702-ep-42-1-0099.pdf. Acesso em: 26 set. 2017.
ULBRICHT, V. R.; VANZIN, T.; QUEVEDO, S. R. P. Conceitos e Práticas em Ambiente Virtual de Aprendizagem Inclusivo. São Paulo: Pimenta Cultural, 2014.
VALENTE, J. A.; MORAN, J. M.; ARANTES, V. A. (Org.) Educação a distância: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2011.